O FRACASSO ESCOLAR: O QUE DIZER DELE?
O fracasso escolar, com suas múltiplas variações, tem se constituído como um fenômeno da contemporaneidade, atingindo um número expressivo de crianças e jovens, caracterizando-se como um desafio a ser enfrentado pelas políticas públicas. Nesse sentido, surgiram muitas discussões em torno dessa problemática, na visão que escola, família e aluno tem a respeito de seu agente causador.
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) no Brasil passou de 3,8 em 2005, para 5,5 em 2015, superando as metas estipuladas para os anos iniciais do ensino fundamental. Apesar dos índices demonstrarem avanço na Educação Básica, o cotidiano do ensino público apresenta outra realidade, vinculada às dificuldades do ensino e aprendizagem.
Ao assumir presença nas escolas, o fracasso escolar passa a fazer parte do cotidiano de crianças e jovens que vivenciam na escola um ambiente de segregação em função de sua nomeação como fracassados. Dessa forma, o desânimo passa a se fazer presente frente ao insucesso de aprendizagem. Assim, o fracasso escolar torna-se um desafio para a educação atual. Diante desta problemática, alguns autores articulam em seus estudos sobre a produção do fracasso escolar e a visão que professores e alunos têm uns dos outros. Porém, pouco é explorado a respeito dos mecanismos utilizados pelos professores para enfrentar a referida temática.
Nesse sentido, queremos saber como os professores enfrentam o fracasso escolar nas escolas de Ensino Fundamental e Médio. Qual é o discurso dos professores acerca das diversas formas de se reduzir o fracasso na escola?
Vem com a gente nessa conversa que, se depender de nós, será bem agradável!
Cássio Eduardo Soares Miranda

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