Família, Psicanálise e Sociedade (III)
Na postagem anterior destacamos, de maneira bastante sintética, a família no discurso religioso - cristão, para ser mais específico. É oportuno destacar que a Igreja Católica Romana, a partir de 1983, passou a reconhecer, no Código de Direito Canônico, o papel do amor no matrimônio, dizendo que é uma união para o bem dos esposos, no sentido de uma realização afetiva também e não apenas para procriação. Mais recentemente o Papa Francisco, ao publicar a carta Amoris Laetitia, passou a tratar da acolhida e acompanhamento das famílias pela Igreja, incluindo definitivamente, em certa medida, os casais em segunda união. Importante mudança conceitual, em consonância com o que já ocorre no seio das famílias. A partir de agora, trataremos do modo como algumas abordagens psicológicas e até mesmo psicanalíticas consideram a família. Considerações provenientes do campo Psi O pensamento sistêmico tem como princípio central a família como um sistema, baseado...